Janela em plena 20h20. Janela... Só pode significar uma coisa: escapulida ao shopping. E lá fomos nós, eu, Dona Dri e Dona Ju saindo da sala de aula, após uma torturazinha de História da Arte.
Atravessamos as catracas – que parecem não ter utilidade alguma – e ganhamos a rua.
Inicia-se então a conversa com seguinte assunto: feriado.
Da mesma maneira que meu segundo nome é discrição, lá vou eu contar as peripécias do meu feriado.
Conversa vai, conversa vem. Discutimos diversos assuntos que passaram por nossos feriados – deve-se salientar, porém, que o alvo era o meu feriado, e não o delas.
‘- Você ta pensativa hoje, Gabi.
- É Ju.
- Que que você ta pensando?
- Hum. Feriado. Rs.
- Conte-me.‘ – e contei, entre sorrisos e mais sorrisos.
O ápice de nossa conversa – já no shopping – foi o momento em que mencionei o contratante – que não tem nada a ver com o feriado. Basta dizer que sempre havia um vazio. Nota: o contratante é uma longa história, que não será contada tão cedo.
Inicia-se então uma discussão sobre relacionamentos fáceis, difíceis, moderados.
Joga-se uma pergunta no ar: ‘Como é esse vazio?’. E inicia-se a conversa:
‘- Vazio? Hum. Rs. Acho que é assim: você sempre acha que tem alguma coisa faltando.
- Vazio então.
- Sim. É como se fosse sempre aquilo e nunca houvesse a chance de mudar.
- Hum. Como assim?
- Bom, veja por este lado: não dá pra você ligar às duas horas da manhã dizendo que está carente.
- É. Mas e quando o vazio é constante?
- Tem como o vazio ser constante?
- Sim, um vazio sempre.
- Ai meu Deus...’ – enquanto isso, a Dona Dri já começava a bufar por não ter comido nada ainda.
E a conversa durou ainda alguns minutos, enquanto buscávamos algo pra comer naquele ‘enorme’ shopping.
O que ocorreu, porém, foi que, entre a casquinha que comprei no Mc Donald’s e o momento em que a Ju começou a olhar desesperadamente o relógio no pulso esquerdo, chegamos à conclusão de que aquela história de que ‘a vida é simples, nós é que a complicamos’ é pura balela.
‘- Hum, a vida é complicada.
- Ah Gabi, você sabe como dizem. A vida é simples. Nós é que complicamos.
- Hum. Mas a vida continua sendo complicada. Ju, se você olhar esse relógio de novo...
- É.’
É. Conversas em janelas sempre são assim: assuntos aleatórios, mas profundos.
Atravessamos as catracas – que parecem não ter utilidade alguma – e ganhamos a rua.
Inicia-se então a conversa com seguinte assunto: feriado.
Da mesma maneira que meu segundo nome é discrição, lá vou eu contar as peripécias do meu feriado.
Conversa vai, conversa vem. Discutimos diversos assuntos que passaram por nossos feriados – deve-se salientar, porém, que o alvo era o meu feriado, e não o delas.
‘- Você ta pensativa hoje, Gabi.
- É Ju.
- Que que você ta pensando?
- Hum. Feriado. Rs.
- Conte-me.‘ – e contei, entre sorrisos e mais sorrisos.
O ápice de nossa conversa – já no shopping – foi o momento em que mencionei o contratante – que não tem nada a ver com o feriado. Basta dizer que sempre havia um vazio. Nota: o contratante é uma longa história, que não será contada tão cedo.
Inicia-se então uma discussão sobre relacionamentos fáceis, difíceis, moderados.
Joga-se uma pergunta no ar: ‘Como é esse vazio?’. E inicia-se a conversa:
‘- Vazio? Hum. Rs. Acho que é assim: você sempre acha que tem alguma coisa faltando.
- Vazio então.
- Sim. É como se fosse sempre aquilo e nunca houvesse a chance de mudar.
- Hum. Como assim?
- Bom, veja por este lado: não dá pra você ligar às duas horas da manhã dizendo que está carente.
- É. Mas e quando o vazio é constante?
- Tem como o vazio ser constante?
- Sim, um vazio sempre.
- Ai meu Deus...’ – enquanto isso, a Dona Dri já começava a bufar por não ter comido nada ainda.
E a conversa durou ainda alguns minutos, enquanto buscávamos algo pra comer naquele ‘enorme’ shopping.
O que ocorreu, porém, foi que, entre a casquinha que comprei no Mc Donald’s e o momento em que a Ju começou a olhar desesperadamente o relógio no pulso esquerdo, chegamos à conclusão de que aquela história de que ‘a vida é simples, nós é que a complicamos’ é pura balela.
‘- Hum, a vida é complicada.
- Ah Gabi, você sabe como dizem. A vida é simples. Nós é que complicamos.
- Hum. Mas a vida continua sendo complicada. Ju, se você olhar esse relógio de novo...
- É.’
É. Conversas em janelas sempre são assim: assuntos aleatórios, mas profundos.
por Gabi, que no momento não acha nada, e faz
dancinhas estranhas todas as vezes que lembra que 1º de maio é feriado.