sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Seria cômico, Se não fosse trágico*

*a pedidos...


Parece que a felicidade por ela mesma não é suficiente; é necessária a dor, a angústia, a falta.

Lembrar o que está errado mostra-se muito mais divertido do que quando a tristeza era uma rotina.

Cada mínimo detalhe é tido como algo no qual a preocupação tem de imperar.

Às vezes o medo atravessa o pensamento, mas o que deveria somente passar, fica.

Não saber o que fazer, não saber quem ouvir; acaba numa rotina.

A certeza evaporou em um dia que não deveria; teoricamente, ela tinha de estar ali.

E os pensamentos andam revoltos, os sonhos andam perigosos e, com uma freqüência inquietante, se esquece de respirar.

A mente anda conturbada e percebeu que isso é porque não gosta que ninguém pense por ela.

É como se tudo fosse errado, estivesse errado. Como se nada mais fizesse sentido.

E já não se sabe pra quem correr...


por Gabi, que dispensa.