Ontem foi a apresentação do seminário. Pois é.
Fui ensaiando o que eu ia falar desde o ponto de ônibus, onde acredito que as pessoas que olhavam a cena acharam que eu tinha algum tipo de problema. Mas, afinal eu só estava ensaiando.
Quando cheguei na faculdade, continuei memorizando tudo o que seria necessário explicar sobre cada slide, mas somente quando pisei na sala e senti aquele clima tenso foi que me dei conta: ‘Ai meu Deus! É hoje!’
A sala estava povoada por pessoas que, de certa forma, pareciam estar em um mundo próprio. Cada um com a cabeça baixa, grifando com marca-texto amarela ou verde as partes importantes que deveria se lembrar em meio aquele calhamaço de folhas e mais folhas. Cada um lia baixinho sua respectiva parte, sentado em sua cadeira, na esperança que chegasse um luz e houvesse um milagre.
O primeiro grupo finalmente começou a apresentar. Fontes disseram que a apresentação estava muito bonita e que mereceu o 9,5 dado pelo professor, mas nesse momento eu já estava longe: tinha corrido para a Biblioteca para ensaiar.
Era a primeira vez que o grupo se reunia para ensaiar. Porém, quando vimos, já estava na nossa hora de apresentar.
E então começa a correria. Sim, porque fomos avisados que a pessoa que fecharia o seminário sobre a Internet já estava falando, e logo seria nossa vez. A cena foi estranha: eu e a Evelyn correndo desde a Biblioteca, atravessando o laguinho, quase atropelando uns caras que estavam filmando não-sei-o-que no corredor, mas, finalmente chegamos à sala.
O peito arfando, a respiração faltando e a certeza de que tudo daria errado: esta era eu segundos antes da apresentação.
Depois de uma palavrinha com o professor, eis que o seminário começa.
Apresentei nosso trabalho e comecei a explicar. Do momento em que expliquei Cross Media até o período em que justificava minha apresentação com uma teia de aranha, estava travada. Somente quando dou o exemplo categórico usando o Joseph de cobaia é que sinto os músculos relaxarem. É aí que começa o seminário de verdade.
Depois, assisti ao meu grupo e acabei percebendo que, afinal, a nossa correria toda tinha valido a pena. Que mesmo que viesse uma nota baixa, somente o alívio de que tudo acabou, que já seria possível dormir que nem gente, já era suficiente.
O professor então diz que quer falar com os grupos que apresentaram naquela noite, que o resto das pessoas saíssem da sala. O momento decisivo.
Porém, a tensão do nosso grupo se dissipou quando nos reunimos para esperar pelos comentários do professor. Começamos a dar risadas e a fazer piadinhas. Tinha acabado.
Quando o professor chegou ao nosso grupo, uma surpresa: tiramos 8,0. O alívio não poderia ser maior.
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Foi divertido... Apesar de tudo.
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por Gabi, que no momento só consegue sorrir ao pensar
que os últimos dias foram somente de lágrimas quando o assunto
era seminário...
4 comentários:
Olá !!
Obrigado pela visita e fico feliz em saber que gostou dos meus textos.
E sobre este seu post, sei bem como sentir isso antes de uma apresentação, então aqui vai um conselhod e alguém que sempre foi obrigado a falar em público (livre e espontânea pressão sabe como é ?rs), respire fundo e manda bala ^^.
Coloquei um link do seu blog no meu ^^
Bjus
Muito legal o seu comentário.....
Infelizmente o vilão não morreu para todos, pode ter certeza que na cabeça de muitos ele está vivo, e bem vivo.
Só para ressaltar, não é que a apresentação do primeiro grupo estava bonita, foi "A APRESENTAÇÃO".......rsrsrs
Mas concorrências a parte, gostei muito do seu grupo, parabéns!!!
Espero que todos estejam preparados para os próximos.....
Beijinhos....
Vivi
Olá... Achei seu blog no abobrinhas à parte, e vim visitar.
Gostaria de dar os parabéns, pois adorei seus posts. =]
Quanto ao post: sei lá... eu adoro seminários, não demoro mais de um ou 2 minutos pra relaxar. ^^
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