Minha mãe sempre disse que, conforme o tempo passa, nossas prioridades mudam e que esse processo não seria diferente comigo.
Eu, como assídua seguidora da filosofia “do contra” que sou, olhava bem para minha mãe e respondia, entre risadas, que sempre seria a mesma e, diante disso, teria sempre as mesmas prioridades.
Hoje, depois de muito ouvir essa história de prioridades, percebi que as minhas realmente são as mesmas desde esse fatídico dia: a única mudança é que hoje eu reajo diferente diante das frustrações que elas me proporcionam.
Antigamente havia a possibilidade de me esconder debaixo da cama ou apelar para o colo da mamãe quando me via frustrada por não conseguir pular algum muro que tinha sido erguido subitamente na minha frente enquanto a prioridade estava li, esperando. Hoje em dia há um colchão debaixo da minha cama que me impede de usar o local como esconderijo e o colo da mamãe vem acompanhado de frases como “Gabriela, sai de cima de mim que osso pesa”.
Hoje não adianta tentar adiar os problemas, esperando que eles se resolvam sozinhos, como num passe de mágica. Hoje, preciso encará-los de frente, mesmo que ainda sinta a criança em mim morrendo de vontade de se esconder debaixo da cama.
As prioridades? Ah... elas continuam as mesmas. A única que mudou recentemente foi a que determina meu futuro profissional. Vi meu sonho escorregando dentre os dedos e já não sei se faz real sentido seguir por algo que as pessoas banalizam. Quem sabe eu não deva ir construir bombas...
Eu, como assídua seguidora da filosofia “do contra” que sou, olhava bem para minha mãe e respondia, entre risadas, que sempre seria a mesma e, diante disso, teria sempre as mesmas prioridades.
Hoje, depois de muito ouvir essa história de prioridades, percebi que as minhas realmente são as mesmas desde esse fatídico dia: a única mudança é que hoje eu reajo diferente diante das frustrações que elas me proporcionam.
Antigamente havia a possibilidade de me esconder debaixo da cama ou apelar para o colo da mamãe quando me via frustrada por não conseguir pular algum muro que tinha sido erguido subitamente na minha frente enquanto a prioridade estava li, esperando. Hoje em dia há um colchão debaixo da minha cama que me impede de usar o local como esconderijo e o colo da mamãe vem acompanhado de frases como “Gabriela, sai de cima de mim que osso pesa”.
Hoje não adianta tentar adiar os problemas, esperando que eles se resolvam sozinhos, como num passe de mágica. Hoje, preciso encará-los de frente, mesmo que ainda sinta a criança em mim morrendo de vontade de se esconder debaixo da cama.
As prioridades? Ah... elas continuam as mesmas. A única que mudou recentemente foi a que determina meu futuro profissional. Vi meu sonho escorregando dentre os dedos e já não sei se faz real sentido seguir por algo que as pessoas banalizam. Quem sabe eu não deva ir construir bombas...
por Gabi, que está pensando seriamente em
arrumar um esconderijo decente.